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Políticos e chefes aumentam com pandemia. Salários elevados disparam

Políticos e chefes aumentam com pandemia. Salários elevados disparam

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Políticos e chefes aumentam com pandemia. Salários elevados disparam

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Foram os suspeitos do costume quem mais sofreu com a crise pandémica, enquanto os trabalhadores mais ricos prosperaram. A conclusão é retirada a partir de dados do Instituto Nacional de Estatística que mostram que as pessoas com salários de 2500 euros ou mais foram as mais beneficiadas com a covid-19.

Os trabalhadores com salários mais baixos e, portanto, com menores qualificações, foram os que mais sofreram com a crise motivada pela pandemia de covid-19.
Já os trabalhadores com ordenados mais elevados, com 2500 euros limpos ou mais, “prosperaram durante a pandemia”, segundo as contas do Dinheiro Vivo baseadas em dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), no âmbito do inquérito ao emprego do segundo trimestre do ano.
A publicação nota que, nesse período, “havia mais de 40 mil pessoas a ganhar 2500 a 3000 euros por mês e mais de 50 mil com salários líquidos superiores a 3000 euros”.

Trata-se, no total, de “cerca de 91 mil pessoas nos estratos salariais mais elevados, um recorde nas séries do INE“, de acordo com o Dinheiro Vivo.
Note-se que 2500 euros é “mais do dobro do salário médio” nacional que ronda os 1010 euros limpos mensais, como afiança o mesmo jornal económico.
Além disso, houve uma subida de 27% no número de políticos, chefes e gestores, segundo a mesma fonte. Estão em causa mais 75 mil empregos, de acordo com os mesmos dados. “Este salto foi o maior das dez classes profissionais analisadas pelo INE”, vinca o Dinheiro Vivo.
O INE regista ainda um aumento do emprego nos escalões salariais mais elevados com “um acréscimo de 15,7%”, abrangendo “223,4 mil pessoas” com formação superior.
Por outro lado, os trabalhadores com salários inferiores a 310 euros por mês foram os que mais sofreram com a pandemia, com o desemprego a situar-se nos 15%.
No seu todo, a economia criou 209 mil empregos até ao segundo trimestre de 2021, sendo que o maior contributo veio da classe “especialistas das actividades intelectuais e científicas”. O destaque aqui vai para médicos, cientistas, investigadores e demais pessoal que tem sido essencial na luta contra a pandemia.
O emprego nesta área aumentou 11%, “somando assim 113 mil novos empregos à economia”, segundo os dados do INE citados pelo Dinheiro Vivo. Trata-se de mais de metade do emprego criado em todo o país.

ZAP //


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