Manchete absorvida pela multinacional de media intelligence Carma – Meios & Publicidade

A Manchete, empresa portuguesa de clipping e análise de informação de media, vai ser integrada pela Carma, multinacional de media intelligence que acaba de anunciar a aquisição da sua concorrente no mercado nacional. O negócio, avança a empresa em comunicado, prevê “a integração da equipa e know-how da Manchete por parte da Carma”, que “duplica o seu número de colaboradores e vai investir num novo escritório, em Lisboa, que servirá como o hub de monitorização e análise da Carma para países de língua oficial portuguesa”.
“A aquisição da Manchete por parte da Carma é um passo que faz todo o sentido, pois a cultura promovida em ambas as organizações é centrada no cliente, tendo como objectivo ‘respirar’ os diferentes ambientes de negócio focando-se em inovação, qualidade e pioneirismo de serviços e mercado”, afirma Luís Garcia, managing director da Carma no mercado nacional.
A multinacional pretende, através deste movimento, reforçar o seu posicionamento, portfólio e serviços em Portugal, “garantindo uma posição de destaque no mercado português em soluções de media intelligence, monitorização (clipping) e análise de informação de media”. A integração, explica a multinacional em comunicado, permitirá à empresa fornecer “um serviço mais transversal e de maior valor aos seus clientes e stakeholders, que vão contar com tecnologias e serviços mais amplos ao nível da media intelligence”, enquanto a Manchete “irá alargar o raio de acção dos seus serviços através de um portfólio agora mais extenso, nomeadamente ao nível da monitorização e análise de redes sociais”.
“A Carma é um player com características únicas em Portugal, trazendo uma nova abordagem no que toca à análise e avaliação de media, recorrendo a métricas e técnicas que demonstram verdadeiramente o valor e a eficácia da comunicação de relações públicas”, aponta Luís Garcia, argumentando que “o mercado tem estado muito focado em métricas muito básicas como o AVE e pretendemos mudá-lo com o recurso a técnicas estratégicas como performance da mensagem, análises de reputação e stakeholders, entre outros”.

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