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Galp vai falar com cada um dos 401 trabalhadores da refinaria de Matosinhos
José Sena Goulão / Lusa
A petrolífera anunciou que irá realizar, entre fevereiro e março, conversas individuais com cada um dos 401 trabalhadores afetados pela decisão de fechar a refinaria de Matosinhos.
No final de dezembro do ano passado, a Galp anunciou que iria descontinuar a refinaria de Matosinhos, optando por concentrar as suas operações de refinação e desenvolvimentos futuros no complexo de Sines.
Esta quarta-feira, a petrolífera informou, em comunicado, que irá dialogar com cada um 401 dos trabalhadores afetados por esta decisão, para procurar soluções caso a caso, garantindo que “todos serão ouvidos e tratados com o respeito e a dignidade que se exige”.
“Entre fevereiro e março serão realizadas conversas individuais com as 401 pessoas da refinaria com o objetivo de identificar as soluções que se afigurem viáveis em cada caso particular e a data de implementação prevista para a mesma”, adianta a nota, citada pelo semanário Expresso.
Segundo o mesmo jornal, a empresa iniciou, esta semana, um conjunto de reuniões e sessões de esclarecimento para partilhar informação com os seus colaboradores e representantes sobre as soluções previstas e as etapas de desativação.
A petrolífera informou que encerramento da refinaria será faseado ao longo deste ano, com a fábrica de combustíveis a fechar já em março, a unidade de aromáticos e óleos-base em junho e as restantes atividades em dezembro. Em 2022, a Galp irá avançar com o desmantelamento dos equipamentos e só depois fará a descontaminação dos solos, acrescenta o semanário.