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Catarina Martins mantém tabu sobre escalões do IRS (e avisa Costa)

Catarina Martins mantém tabu sobre escalões do IRS (e avisa Costa)

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Catarina Martins mantém tabu sobre escalões do IRS (e avisa Costa)

José Sena Goulão / LusaA coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins
A coordenadora do Bloco de Esquerda (BE), Catarina Martins, não confirma se o partido está em negociações com o Governo para baixar os escalões de IRS para a classe média, preferindo salientar que as posições do partido nesta matéria são bem conhecidas e deixando um aviso a António Costa.

“As propostas do Bloco são bem conhecidas: mais progressividade para libertar salários e pensões médias de uma carga fiscal que é muito elevada“, começa por destacar Catarina Martins em declarações divulgadas pela Rádio Renascença.
Mas a líder bloquista acrescenta, depois, que o Bloco também defende o englobamento de “todos os rendimentos do IRS para quem tem altos rendimentos que não provêm do trabalho”, para que estes contribuintes paguem “a sua parte justa de imposto que não têm pago”.
O primeiro-ministro, António Costa, admitiu, em entrevista ao Expresso, que o Governo está receptivo a baixar o IRS para a classe média no âmbito das negociações do Orçamento de Estado para 2022 (OE2022).

Mas Catarina Martins não confirma negociações neste âmbito. A líder do BE salienta que o seu partido nunca fechou as portas à discussão de “medidas fundamentais para o país”.
“O BE tem muita vontade, muita disponibilidade e tem conversado sobre elas, agora precisamos é de resultados”, reforça também num aviso a Costa e ao seu Executivo.
Em jeito de mensagem para o Governo, a coordenadora do BE também fala da importância do Serviço Nacional de Saúde (SNS) e nota o facto de o último concurso público de médicos de família ter ficado com “um terço das vagas sem candidato”.
Um dado que causa “preocupação” a Catarina Martins que refere que há “um milhão de pessoas sem médico de família” em Portugal, e que também há muitos profissionais, nesta carreira, “na idade da reforma”.
Além do SNS, Catarina Martins refere ainda a Segurança Social e os apoios sociais como “fundamentais numa situação de crise pandémica”.
Também fala do trabalho precário e lamenta a “pressão para a descida dos salários”, apelando a uma legislação “mais forte contra o abuso”.
“São medidas que estão em cima da mesa, que estiveram o ano passado e continuam a estar, espero que o Governo desta vez tenha mais abertura para negociar“, aponta a líder do BE num aviso final ao Governo.
O BE chumbou o Orçamento de Estado para 2021 na generalidade. Mas o Governo já anunciou que conta com os bloquistas nas negociações do OE2022.

ZAP //


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